
Desejo da doença, precisando do remédio com aquele mesmo gosto.
E com o gosto do sangue, o cheiro do café,
a pele enrugada depois da chuva.
Com a música que dança,
a roupa que não veste, o desejo insaciável,
e com as borboletas dando piruetas em meu estômago.
Assim amanhecendo o dia com o teu sorriso, tão meu.
Vem e me rasgam, me cantam e me arrastam...
Que eu vou e te guardo, te vivo e te busco.
No escuro vejo meu caminho sendo traçado torto
até ai em olhos ricos de beleza triste.
Juntando migalhas pobres de amor, novamente eu vou.
"Rapidamente como a armadilha para ratos O tempo desesperou a vítima. O dia perdeu-se na noite, Mas a noite não se perde no dia. Por que será?"