chega a ser patético e se torcer escorre sangue.
FIM
sábado, 7 de julho de 2007
eu seguia o caminho dos olhos teus
encontrava comigo mesma
eu aproveitava pra tentar me explorar
vivia a cantar
te chamando pra dançar
derretia em teus braços tango
todo dia eu só queria o teu sorriso
me deixei, desatenta, chamar a atenção
levei meus olhos pra passear
por aquele sorriso tão meu
voltei os olhos para os teus
não reconheci o caminho sem flores
e o caminho que eu plantei um jardim pra nós
já era um lugar ensopado, escorregadio
eram pingos com textura de remédio
choveu, choveu. molhou, molhou
destruiu nossas flores amarelas
e eu me perdi, me perco. novos caminhos
encontrava comigo mesma
eu aproveitava pra tentar me explorar
vivia a cantar
te chamando pra dançar
derretia em teus braços tango
todo dia eu só queria o teu sorriso
me deixei, desatenta, chamar a atenção
levei meus olhos pra passear
por aquele sorriso tão meu
voltei os olhos para os teus
não reconheci o caminho sem flores
e o caminho que eu plantei um jardim pra nós
já era um lugar ensopado, escorregadio
eram pingos com textura de remédio
choveu, choveu. molhou, molhou
destruiu nossas flores amarelas
e eu me perdi, me perco. novos caminhos
quinta-feira, 5 de julho de 2007
ask you please if youd be mine
So when it rains
I'll shield your head
And when you cry
I'll wipe those tears
Because its you
through all these years
and Im still in love with you
*Big Bad Voodoo Daddy - Still in Love With You
I'll shield your head
And when you cry
I'll wipe those tears
Because its you
through all these years
and Im still in love with you
*Big Bad Voodoo Daddy - Still in Love With You
Mito
To cansada das mentiras dos outros
Vou inventar meus mitos pra lutar contra elas
As armas, os soldados, os leões, as cobras
Cabeça de formigueiro em corpo de homem
Dentes de jacaré em boca de onça pintada
Eu vou me desfarçar de joaninha cheia de bolinhas
Pra criança cuidar de mim, brincar comigo até cansar
E preferir crescer e se juntar aos outros
Vou inventar meus mitos pra lutar contra elas
As armas, os soldados, os leões, as cobras
Cabeça de formigueiro em corpo de homem
Dentes de jacaré em boca de onça pintada
Eu vou me desfarçar de joaninha cheia de bolinhas
Pra criança cuidar de mim, brincar comigo até cansar
E preferir crescer e se juntar aos outros
Segunda
Um começo sem sentido nem lembrança
Eu quero olhar pro sol indo embora pra tão longe
Mas não tão longe quanto eu sintia você estar
Olhos desatentos perdidos em cabelos negros
Um coração que recebe asas de anjo
E tenta voar pra fora do peito
fazendo cócegas sem causar sorriso
Ele nunca vai fugir daí, não vai me alcançar
Pode começar a correr agora mesmo
Escorrega e sangra dentro do peito arranhado
Sangra com sensação de angústia apertando
Últimos abraços que pedem pra escapar
Escapar da tortura de cor clara assim
Pura anestesia que não cura nada
Volta mais forte, o vento já não sopra
O vento empurra pra cá com força
Me puxando pensamentos ladrões de tempo
Sempre lembrando que eu
Já não sei ser mais nada além de tua
Teu vício perfeito, levando e trazendo sem parar
Eu não quero um ponto, nem três
Ponto, ponto pronto já foi o último de novo
Desce quase rolando, querendo virar, virar, virar
Eu quero olhar pro sol indo embora pra tão longe
Mas não tão longe quanto eu sintia você estar
Olhos desatentos perdidos em cabelos negros
Um coração que recebe asas de anjo
E tenta voar pra fora do peito
fazendo cócegas sem causar sorriso
Ele nunca vai fugir daí, não vai me alcançar
Pode começar a correr agora mesmo
Escorrega e sangra dentro do peito arranhado
Sangra com sensação de angústia apertando
Últimos abraços que pedem pra escapar
Escapar da tortura de cor clara assim
Pura anestesia que não cura nada
Volta mais forte, o vento já não sopra
O vento empurra pra cá com força
Me puxando pensamentos ladrões de tempo
Sempre lembrando que eu
Já não sei ser mais nada além de tua
Teu vício perfeito, levando e trazendo sem parar
Eu não quero um ponto, nem três
Ponto, ponto pronto já foi o último de novo
Desce quase rolando, querendo virar, virar, virar
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Com açúcar, com afeto.
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- O que há em mim é sobretudo cansaço - Não disto nem daquilo, Nem sequer de tudo ou de nada: Cansaço assim mesmo, ele mesmo, Cansaço. A sutileza das sensações inúteis, As paixões violentas por coisa nenhuma, Os amores intensos por o suposto alguém, Essas coisas todas - Essas e o que falta nelas eternamente -; Tudo isso faz um cansaço, Este cansaço, Cansaço. Há sem dúvida quem ame o infinito, Há sem dúvida quem deseje o impossível, Há sem dúvida quem não queira nada - Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles: Porque eu amo infinitamente o finito, Porque eu desejo impossivelmente o possível, Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser, Ou até se não puder ser... E o resultado? Para eles a vida vivida ou sonhada, Para eles o sonho sonhado ou vivido, Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto... Para mim só um grande, um profundo, E, ah com que felicidade infecundo, cansaço, Um supremíssimo cansaço, Íssimo, íssimo, íssimo, Cansaço... Fernando Pessoa
Fiz seu doce predileto.